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Caixa reduz juros e dá mais prazo para empréstimos durante a crise

  • Foto do escritor: João Lucas Viriato Simões Lopes
    João Lucas Viriato Simões Lopes
  • 20 de mar. de 2020
  • 2 min de leitura

A Caixa Econômica Federal anunciou ontem medidas em quatro frentes para combater os impactos do coronavírus. O banco vai R$ 3 bilhões para unidades da Santa Casa e hospitais filantrópicos que atendam pelo SUS para reestruturação de dívidas e novos contratos. As taxas para prazos de até seis meses serão de 0,8% ao mês, redução de 14%. Nos contratos de 120 meses, o corte foi de 23%, para 0,87%. A instituição também irá reduzir em até 45% as taxas de juros de linhas para capital de giro de micro e pequenas empresas. As novas mínimas serão de 0,57% ao mês. Haverá carência de 60 dias para as operações parceladas de giro e renegociação. Serão criadas linhas especiais para o comércio e serviços, com até seis meses de carência. Crédito para compra de máquinas e financiamentos terá taxas reduzidas e 60 meses de prazo.


Para pessoas físicas, haverá novas taxas no crédito pessoal. No consignado, os juros começarão em 0,99% ao mês. A mínima no penhor será de 1 ,99% e, no CDC, de 2,17% ao mês. As linhas serão ampliadas. A Caixa concederá ainda a possibilidade de pausa de 60 dias nos pagamentos de crédito pessoal, conforme acordo anunciado pela Febraban nesta semana. A suspensão por dois meses vale para o financiamento imobiliário a pessoas fisicas e jurídicas.


O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, garantiu que a instituição anunciará utras medidas para combater os impactos econômicos do coronavírus, caso a conjuntura piore. "Essa é uma crise gravíssima", disse em uma transmissão no Facebook. "Faremos tudo ao alcance da Caixa para ajudar a população brasileira." Ele citou o exemplo de carência de 60 dias concedido para capital de giro. "Se a crise continuar e for maior, vamos ampliar o prazo", afirmou. Temos centenas de bilhões de reais e usaremos com parcimônia, de modo matemático." Guimarães afirmou ainda que 0 pagamento de vouchers para trabalhadores informais, anunciados pela União, será realizado "majoritariamente" pela instituição. O voucher será de aproximadamente R$ 200 mensais e, segundo ele, deve beneficiar mais de 30 milhões de trabalhadores.


Fonte: Valor Econômico

 
 
 

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