O ministro disse que a proposta do governo para a reformulação do sistema tributário está pronta e deve reduzir os impostos sobre as empresas
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a proposta de reforma tributária do governo federal está pronta e deve ser levada ao Congresso Nacional assim que houver acordo político para isso. Porém, voltou a defender um tema que desagrada os parlamentares e o presidente Jair Bolsonaro e que pode, portanto, atrapalhar esse acordo: a criação de um imposto sobre movimentações financeiras nos moldes da antiga CPMF.
"O programa está absolutamente pronto para ser disparado. Temos que só que fazer os acordos políticos", garantiu Paulo Guedes, em live com a indústria de base nesta sexta-feira (03/07). E ele indicou que a ideia é fazer isso assim que possível, para permitir a criação de um melhor ambiente de negócios que contribua com a atração dos investimentos privados no pós-pandemia. "Temos dois meses à frente de retorno seguro ao trabalho, mas já de olho no futuro", pontuou.
"Vamos entrar agora nos próximos dias com a modernização dos marcos regulatórios e dar os passos iniciais da reforma tributária. Vamos começar a apresentar nosso IVA [Imposto de Valor Agregado] federal, integrando Pis e Cofins", prometeu Guedes.
Após semanas de intensa negociação sobre a reforma tributária com os secretários estaduais da Fazenda, Guedes adiantou que o governo federal vai convidar os estados brasileiros a se integrarem a esse IVA. "Vamos conversar com os estados para que haja uma integração, num IVA dual. Para que eles abandonem gradualmente o ICMS para se integrarem ao IVA", prometeu.
Fonte: correio braziliense